Quem vai lavar o banheiro?


-- Por Mari e Ton

Vida em casal é difícil. Quer dizer, a gente ainda não mora junto, mas já imagina que deve ser difícil. 
Não é possível que seja fácil - são pessoas diferentes, manias diferentes, criações diferentes.

Pode ser ainda mais difícil e estressante quando as tarefas não são bem divididas.

Tarefas? Pois é! 
Nosso blog fala sobre casamento e serve para refletirmos, nos divertirmos e relaxarmos. Então, o assunto de hoje tem TUDO a ver com um provável problema futuro: quem vai lavar o banheiro?

Neste mundo moderno, homens e mulheres trabalham. É uma forma de não deixar as mulheres financeiramente dependentes dos maridos, que nem sempre são bons. Fora que, vamos combinar, né, pra ser madame o cara tem que ganhar muito bem. 

e tem que ter amigas madame também pra vida não ser mega chata

É um pensamento diferente do de antigamente, não necessariamente melhor, mas diferente e talvez mais adequado à realidade de hoje. 

Só que esta nova configuração exige uma mudança na divisão das tarefas em casa. Com homem e mulher trabalhando fora, se as tarefas domésticas não forem igualitariamente divididas (ou então terceirizadas), elas certamente vão pesar demais sobre uma das partes, de modo que isto acarretará em descontentamento familiar e brigas.

Afinal, quem vai cozinhar? Quem vai lavar a louça? E - mais uma vez - quem vai lavar o banheiro?

Um bom começo para essa divisão de tarefas pode ser colocando na mesa o que os dois sabem/gostam de fazer. O Ton, particularmente, gosta muito de passar as camisas dele. Põe música no último volume e fica lá passando roupa e cantando como se não houvesse amanhã para o terror da Mari, porque ela se incomoda bastante com barulho. Já lavar louça é uma coisa que ele particularmente detesta (apesar de fazer, se necessário) e que a Mari não se importa de fazer. 

Já a Mari gosta muito de cozinhar, inventar coisas diferentes menos de fazer arroz, porque arroz é a coisa mais sem criatividade do mundo gastronômico, mas não quer chegar perto do banheiro, enquanto o Ton não se importa com o banheiro. O resto das tarefas pode ser dividida mais ou menos igualmente. 

Uma coisa que ajuda muito é quando a pessoa quer ter independência. Da mesma forma que a mulher depender financeiramente do cara é ruim, o cara depender da mulher para fazer as coisas em casa é deprimente - pelo menos o Ton encara dessa maneira. A pessoa tem que saber se virar sozinha. Imagine que um dos dois viaja a trabalho: o outro vai se enfiar na casa dos pais para não ter que fazer nada em casa?

Obviamente, você não precisa ser um especialista em todas as tarefas domésticas, mas saber se virar sozinho é uma habilidade necessária no mundo atual. Nem sempre vai dar certo, como da vez em que o Ton decidiu cozinhar feijão e colocou um dente de alho na panela e depois a água que iria receber o feijão, e quando olhou para a panela tinha pedaços de alho boiando na água... Ou quando a Mari decidiu fazer um mega almoço para alguns amigos e, quando percebeu, acabou fazendo comida de menos, porque na casa dela as pessoas costumam comer pouco.

"Não se preocupe, querida, você não queimou a cerveja!"
Enfim, dividir tarefas não é questão de feminismo ou de conservadorismo, mas uma questão de equilíbrio. E amor. E diversão - por que não? - já que fazer as coisas na casa junto com a pessoa que você ama pode ser um momento muito divertido e afrodisíaco, dizem... Quando a gente tem independência própria, a gente fica com o outro porque o ama, não porque depende dele.

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