Vocação, casamento, família... Uma breve explicação

-- Por Mari e Ton

Chegou agosto!

Faltam menos de 11 meses pro nosso casamento!

UHUL!!
Sim, escrevendo em Comic Sans pra vocês sentirem nossa empolgação vibe vintage

Sabe o que isso significa?

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Bem...
Nada.

Mas significa que chegamos a um dos meses mais interessantes e relevantes para os católicos, pois é o mês em que rezamos pelas vocações. Mas - você pode perguntar - o que isto tem a ver com o casamento? Vocação não é saber se eu devo ser médico ou engenheiro?

Nossos amigos não católicos podem estar se perguntando por que a gente vai casar na Igreja. Ou talvez não estejam, mas tenham a concepção - um pouco distorcida - de que casar na Igreja é apenas pela beleza da arquitetura do lugar ou pela tradição. Para agradar os avós e outros familiares. Para a noiva entrar de branco. Para termos muitos padrinhos e ganhar muitos presentes (sim, porque para o civil são apenas duas testemunhas).

Alguns até pensam que é para Deus abençoar a união, mas isto é muito simplório. O casamento, para nós, católicos, é uma vocação.

A doutrina católica ensina que a vocação geral de todo ser humano é a santidade. E aí, meu povo, esqueçam preconceitos, o que entendemos como santidade é estar no céu.

"Aaaaaaaah, mas o santos não tem poderes de interced...."

Calma, amiguinho contestador. Só estamos explicando, paz e amor, deboísmo e tudo o mais.

Retomando em outras palavras: a vocação de todo católico é viver de forma a ir para o céu, mas cada pessoa é chamada a viver sua santidade através de um chamado específico (vocação específica), que pode ser a vida sacerdotal, a vida religiosa, o matrimônio, a missão, entre outras.

Assumindo o casamento como uma vocação, nós nos comprometemos a:


  • Ser família: ou seja, a sermos companheiros, a nos amarmos, a levar nossos votos a sério - de verdade é caso ganhe na loteria e também caso fique sem um centavo no banco; de verdade é nos melhores momentos de passeios e praias e também no momento do último suspiro.
  • Aceitarmos os filhos que Deus nos destinar: Não, não é ter filho feito coelho. Não, não é ter mais filho do que podemos criar. Não, não é irresponsabilidade. É simplesmente estarmos abertos à vida. Sejam esses filhos biológicos ou adotados.
  • Criarmos esses filhos com amor: ou seeeeeeeeja, sermos presentes, educarmos e dar amor. Basicamente, este último poderia ser resumido em "sermos pais", mas sabemos que hoje em dia a galera meio que tem noção zero dessas coisas, né. Ser pai e ser mãe não é ter filho pra postar foto no facebook e depois dar pra mãe/sogra/babá/vizinha cuidar não, hein!


"Tá, e o que tem agosto a ver com isso?".

Tudo.

Para os católicos, agosto é o mês das vocações. Mês de orar por todos para que se mantenham fiéis às vocações que escolheram.

Para os que não são católicos, é mês de ler um post bonitinho da Mari e do Ton hahahah.

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